segunda-feira, 23 de maio de 2011

Notas finais 2º semestre 2011

Ana Gabriela Pereira - 13
Ana Marta Baptista - 15
Inês Lourenço - 17
Inês Pereira Gomes – 17
Ingo König - 19
Isabel Jacinto – 12
Isabel Quiala - 13
Ivan Gomes - 13
Joana Dias – 13
João Teixeira - 12
Jorge Rodrigues – 18
Marta Talhão – 17
Nuno Belo - 15
Paula Garcia - 13
Raquel Silva - 15

Qualquer dúvida, peço que me contactem.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Para que serve um teste?

1 – forma de avaliação de conhecimento;
2 – permite quantificar a qualidade do trabalho (normalmente com uma nota de 0 a 20);
3 – modo do aluno restringir a 2 horas de escrita tudo o que aprendeu ao longo de 4 meses;
4 – avaliação da capacidade de síntese do aluno;
5 – permite ao professor compreender o modo de pensar do aluno;
6 – forma de avaliar a capacidade de escrita e exposição de ideias;
7 – facilita a avaliação do aluno por parte do professor, na medida em que este tipo de avaliação se aplica igualmente a todos;
8 – meio que proporciona ao aluno compreender se adquiriu os conhecimentos necessários;
9 – o aluno consegue deste modo perceber se o seu método de estudo é adequado;
10 – incentivo ao aluno para desenvolver o pensamento crítico relativamente à matéria dada.


Ana Marta Baptista, nº25594
3º ano – Ciências da Comunicação

sábado, 14 de maio de 2011

aTravessa, poesia dos lugares

Enzo Minarelli, poesia sonora. Este e outros senhores vão estar na Casa Pessoa dias 18 e 19 de Maio, a partir das cinco.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Take this, Jonathan Swift

O Pato sem Piedade
 
Era uma vez no Jardim do Gulbenkian um pato. Não sei se você conhece este jardim, mas é uma asneira, uma destas tentativas modernas de converter o que Deus deu a este mundo numa obra de arte, sacrilégio que com certeza vai encontrar a sua pena algum dia. O nosso bom senso tem de dirigir-se contra isso, mas não contra os animalzinhos que, quem sabe por quê, decidiram morar nesta afronta ao Senhor. Contudo, nem estes bichos são iguais, há alguns que foram comprometidos pelo ambiente.
Por exemplo a Dolly. A Dolly era um pato, nasceu numa primavera luminosa perto do regato que atravessa uma parte do areal. Pouco se sabe sobre a família dela, mas presumimos que faltava a forte figura do pai, entregando a nossa protagonista à gestão da mãe que, embora crente (por isso o nome Dolores) e devota, era fraca. Não sabia proteger a filha dos múltiples perigos que distinguem o jardim do Gulbenkian, impressões que iriam estragar o que tinha de bom e modesto na alma de Dolores: Gente jovem da universidade, homens e mulheres urbanos, artistas; todos a povoar o jardim, convertendo-o numa Babilônia, um lugar putrefacto de sussurros lascivos, beijos roubados a bocas do outro ou até do próprio sexo, prácticas desportivas estrangeiras de duvidoso objectivo, consumo de substâncias entorpecentes. Um nojo. E Dolores no centro, cada vez pior, cada vez mais impugnando a autoridade da mãe e as suas advertências benevolentes: Não olhes, Dolores, não perguntes! Mas Dolores, ou Dolly, como se chamava agora, não ouviu, não queria ouvir. De onde era que vinha esta gente? O quê tinha detrás dos arbustos e muros, os confins do mundo do jardim?
Um dia Dolly decidiu sair. Gingou pelos caminhos torcidos, rumo ao limite do parque, a serventia pela qual entrava e saía toda a gente. Passo a passo se acercou. Novos sons entraram pelos ouvidos dela, alheios e fascinantes. Lá tinha ainda mais humanos, menos do verde familiar e íntimo da pátria. O chão também era outro, tinha uma cor diferente, um cinzento escuro, e outra temperatura. Emitia calor.
Dolly morreu neste mesmo dia de verão, atropelada por um carro. Foi a culpa dela e da sua sociedade, ambas não suficientemente fortes para se defenderem contra o mal que vem de fora.